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CDHU entrega moradias para famílias de Andradina e Glicério, na região de Araçatuba

22/05/2024

Todas famílias beneficiadas têm renda de até cinco salários mínimos; investimentos nos empreendimentos somam R$ 10,4 milhões

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) garantiu, nesta quarta-feira (22/05), moradia digna a 49 famílias com a entrega de novas unidades habitacionais nas cidades de Andradina e Glicério, Região Administrativa de Araçatuba. Os investimentos do governo estadual nos empreendimentos são da ordem de R$ 10,4 milhões.

O diretor de Engenharia e Obras da CDHU, Silvio Vasconcellos, participou das solenidades e destacou o alto padrão de qualidade das casas entregues pela Companhia. "Hoje, viemos aqui entregar casas com 43 m² que têm piso cerâmico, laje e dois dormitórios. São casas com placa solar para gerar energia e diminuir a conta de luz de vocês. Com essa placa, vocês provavelmente pagarão tarifa mínima a vida toda. É uma casa de qualidade, com padrão CDHU e Governo do Estado de São Paulo", afirmou.

Silvio Vasconcellos também explicou aos presentes que a facilidade de acesso ao crédito concedida pela CDHU é um diferencial: "O Governo de São Paulo é o único que tem prestação diferenciada. Aqui na CDHU, o juros é zero. Muitos aqui apresentaram uma declaração de renda. Estabelecemos, assim, uma relação de confiança entre as famílias e a CDHU e é importante que ela seja respeitada". O diretor, por fim, destacou que as prestações pagas pelos mutuários permitem a continuidade dos trabalhos. "Por isso, pague a sua prestação. Esse dinheiro vai para a CDHU e ela vai construindo outras casas e fazendo mais tardes como essa, com famílias lindas e privilegiadas recebendo suas casas próprias", concluiu.

Na ocasião, 33 famílias do Distrito Juritis, em Glicério, receberam as chaves da casa própria. O investimento na obra foi de R$ 7,5 milhões. Os beneficiados foram selecionados por meio de sorteio público, realizado em julho de 2023.

Um dos casais contempladas no distrito foi o pedreiro Gerson Ferreira, de 38 anos, e sua esposa Gabriela Caetano, também de 38 anos. A casa prórpia era esperada há 20 anos e, com a aquisição do imóvel de forma facilitada pela CDHU, foi possível deixar o aluguel. “Foi muita luta para chegar até aqui, mas graças a Deus, deu tudo certo. É uma coisa emocionante, sempre quis ter uma casa, sempre morei na casa de outras pessoas pagando aluguel, mas fui abençoado e consegui minha casinha”, disse emocionado. Ele ainda contou que não teve dificuldades para participar do sorteio. “Participar do processo foi fácil. Fui o 6° sorteado. Foi muito emocionante e deu tudo certo. Hoje vou pegar a chave dessa casa que agora é nossa e mais para frente fica para nosso filho desfrutar”, concluiu.

Outra família que também pode sair do aluguel é a de Giuliano Caetano, de 42 anos, e de Jennifer Lucas Batista, de 32. O casal explicou que já havia tentado outros financiamentos para conquistar moradia, mas não foi aprovado. “Para nós está sendo uma grande felicidade. É uma conquista pelas nossas orações. Até então, ficamos 15 anos esperando para ter essa benção. Entre idas e vindas, tentando fazer o financiamento, recebemos muitos ‘nãos’, mas aguardando com muita fé, esse momento chegou: a tão sonhada casa própria para minha família”, comentou. “Para nós é um sonho realizado, uma grande conquista, um lugar que realmente podemos chamar de lar”, comemorou.

Já para Beatriz da Silva Oliveira, de 23 anos, o sonho da casa própria, que parecia impossível quando foi sorteada como suplente, também se realizou. “Já tinha desistido porque fiquei em 12º como suplente, mas consegui e é gratificante, uma emoção muito grande. Ter uma casa significa ter uma moradia para meus filhos, um futuro para eles porque a gente não sabe o dia de amanhã”, relatou.

Em Andradina, foram entregues 16 casas para famílias em situação de extrema vulnerabilidade social, que recebem aluguel social da prefeitura A CDHU investiu R$ 2,9 milhões na construção do Conjunto Habitacional José Roberto Lopes.

Nova moradora do conjunto, a aposentada Maria Aparecida dos Santos, de 73 anos, respirou aliviada e comemorou a conquista de uma moradia digna para a família. “Eu estou achando linda. No começo, eu estava nervosa, mas agora já estou com vontade de vir para cá. Vou construir tudo o que há de bom aqui e passar uma vida boa, com muita saúde nessa casa”, relatou ela, ao enfatizar que vai manter o pagamento em dia “para ter a moradia bonita do jeito que ela é”.

O casal Anny Kamile Nascimento Santos, de 21 anos, e Lucas da Silva Santos, de 26, também foi comtemplado e pegou a chave do primeiro imóvel próprio. “Eu vim de Alagoas para cá e tem 10 anos que moro aqui. Vim lutando para ter a conquista de uma casa nova, mas é muito dificil. Consegui ficar esse tempo todo aqui trabalhando e agora conseguimos essa casa”, contou. “Essa casa para gente é tudo, futuramente ela vai ser da nossa filha. É um dia de muita realização”, disse emocionado.

Os habitacionais são resultado de parceria entre a CDHU e as prefeituras, que doaram os terrenos. A Companhia fez a contratação das construtoras e toda a infraestrutura. As casas têm dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, lavanderia e área útil de 43 m2. As unidades contam com piso cerâmico, azulejo no banheiro, na cozinha e na área de serviço e sistema de energia solar fotovoltaico.

O financiamento dos imóveis segue as diretrizes da Política Habitacional do Estado de São Paulo, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, pagarão praticamente o mesmo valor ao longo de 30 anos, já que o contrato sofrerá apenas a correção monetária calculada pelo IPCA - índice oficial do IBGE.

O valor das parcelas é calculado levando-se em conta a renda das famílias e podem comprometer, no máximo, em até 20% dos rendimentos mensais com as prestações. Em Andradina e Glicério todas as famílias que estão recebendo as chaves dos imóveis têm renda de até cinco salários mínimos. O valor da menor prestação é R$ 282,40

Regularização Fundiária

Nesta semana, o Governo de São Paulo está entregando a regularização de 176 imóveis, na região de Araçatuba, com investimento de R$ 694,2 mil. Em Araçatuba, 31 famílias do núcleo Roselle II recebem o título de propriedade. Na cidade de Lavínia serão entregues 65 títulos para moradores do bairro Centro. Em Luiziânia, 14 famílias do conjunto Luiziânia C vão ter a matrículas de suas casas. Por fim, em Murutinga do Sul, mais 66 matrículas serão distribuídas para moradores do Conjunto Habitacional Murutinga do Sul D.

As moradias foram regularizadas pela CDHU e pelo Programa Cidade Legal, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH). Com a regularização, os moradores podem obter o documento oficial de suas moradias e passam a ser legalmente proprietários de seus imóveis. Além de garantir segurança jurídica, as famílias de baixa renda contam com outros benefícios, como o acesso ao mercado formal de crédito, a possibilidade de comercialização do imóvel e a transferência do bem para filhos ou herdeiros. 

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