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Governo de SP investe 3,4 milhões para 268 famílias adquirirem apartamentos em São Bernardo do Campo

28/05/2024

Famílias receberam R$ 13 mil reais do governo estadual para comprar seu primeiro imóvel direto com a construtora

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) participou, nesta terça-feira (28), da entrega de 268 apartamentos do Residencial Cooperativa, em São Bernardo do Campo. A SDUH disponibilizou em forma de subsídio um aporte de recursos no valor de R$3,4 milhões, por meio do Programa Casa Paulista, na modalidade Carta de Crédito Imobiliário (CCI), para que famílias com renda de até três salários mínimos adquirissem uma unidade neste empreendimento.

O evento contou com a presença do governador Tarcísio de Freitas, do secretário da SDUH, Marcelo Branco, do prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, e da Superintendente de Rede da Caixa Econômica Federal, Maria Cláudia Casselli, entre outras autoridades.

Durante a cerimônia, o governador Tarcísio de Freitas destacou o trabalho realizado pela SDUH e reiterou a importância da continuidade de ações que levam à realização do sonho da casa própria. “Com a entrega de hoje, estamos superando 26,5 mil unidades entregues e temos outras 114,5 mil em produção. Começamos a aplicar até R$4 bilhões por ano em habitação para fazer a diferença, realizar o sonho da casa própria, tirar pessoas que estavam em áreas de risco e dar segurança”, afirmou Tarcísio.

Marcelo Branco, secretário da SDUH, explicou que as metas de atendimentos habitacionais, desenhadas na montagem do plano de Governo e a pedido do governador Tarcísio, são pensadas como ferramentas para efetiva diminuição do déficit habitacional. “Para esse enfrentamento, criamos essa modalidade de CCI dentro do Programa Casa Paulista. Nossa pretensão é fazer 200.000 unidades habitacionais em quatro anos, entre todas frentes do Casa Paulista e a produção da CDHU. Em paralelo a isso, planejamos outras 200.000 regularizações fundiárias, outras recuperações, retirada de pessoas de encostas, urbanização de favelas: algo em torno de 500.000 atendimentos habitacionais ao todo”, afirmou.

Os apartamentos entregues na manhã de hoje (28) fazem parte desse plano e têm dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, distribuídos em 50 m² de área construída. O residencial tem área de lazer com playground e quadra poliesportiva, salão de festas e estacionamento coberto.

Aos 36 anos, a técnica de enfermagem Célia dos Santos contou que pagava aluguel havia 19 anos. Por isso, não escondeu a emoção sentida ao pegar a chave, ao destacar que estava realizando esse sonho devido à ajuda do Governo do Estado: “Com essa carta de crédito, eu consegui o financiamento, que é algo muito difícil. No meu caso, eu tinha apenas os R$5 mil do FGTS e com o auxílio da carta consegui fazer o parcelamento do restante do financiamento”, disse.

Com o filho Pedro Lucas, de cinco meses, no colo, a técnica de enfermagem afirmou também sentir mais tranquilidade, pois vivencia hoje a segurança habitacional. “Vou conseguir dar uma vida melhor ao meu filho, sabendo que ele está na casa dele. Qualquer problema que possamos ter, sei que ele estará amparado na casa dele, algo que jamais imaginei conseguir realizar. Eu vou morar aqui, mas sei que ele e meus outros dois filhos são os herdeiros”, concluiu.

Assim como Célia, a líder de produção Selma Pinto Alves foi uma das atendidas pelo programa Casa Paulista, na modalidade CCI, e afirmou que o programa fez toda a diferença na realização do financiamento. “O auxílio da Carta de Crédito foi muito importante. Treze mil reais não são três reais ou treze reais. É um valor que eu não teria para colocar naquele momento, então foi de extrema importância para mim”, contou.

Por fim, a líder de 36 anos disse que a felicidade é enorme. Agora, ela pode recomeçar na casa nova junto com seu pai e sua filha: “É uma emoção única e inexplicável. O coração está acelerado, é aquela sensação de tudo novo na nossa vida. Só tenho a agradecer a todos os envolvidos por eu estar aqui hoje realizando esse sonho. Eu pagava aluguel e moro com meu pai e com minha filha. Estava nesta luta há 12 anos”, finalizou.

Cada família recebeu subsídio de R$ 13 mil do Programa Casa Paulista, na modalidade Carta de Crédito Imobiliário (CCI), para comprar seu primeiro imóvel direto com a construtora, que está realizando um trabalho técnico social no residencial para orientar os futuros moradores sobre os aspectos gerais do condomínio, normas de convivência, ligação de energia elétrica e de gás, agendamento e organização das mudanças, transferência de alunos de escolas, manutenção da unidade habitacional e das áreas comuns, entre outras dúvidas. A equipe social já fez uma assembleia preparatória para a instalação do condomínio e mantém um plantão no local para atender os interessados.

Desde 2023, o Governo de São Paulo investiu R$174,9 milhões para beneficiar 14.857 famílias que, com o subsídio do Casa Paulista, conquistaram a chave da casa própria. Com esse aporte do Estado, o investimento total direto, indireto e induzido chega a R$7,6 bilhões. Também desde o início da gestão, a SDUH aportou 60,6 mil subsídios para o CCI, número 18% maior do que em toda a história do programa (de 2012 a 2022), com investimentos de R$ 761 milhões, que resultaram em R$ 21 bilhões em investimentos totais. Ao todo, foram gerados 384,2 mil empregos diretos e indiretos com o investimento das cartas de crédito do Casa Paulista.

Carta de Crédito Imobiliário (CCI)
O Casa Paulista, na modalidade CCI, é um programa de fomento que concede subsídios às famílias com renda de até três salários mínimos, para adquirirem unidades habitacionais nos empreendimentos autorizados pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, no âmbito de financiamentos Caixa-FGTS.

A demanda é aberta a todos que se enquadram nos critérios do programa e que tenham a habilitação devidamente aprovada pela Caixa Econômica Federal, que é a responsável por conceder o financiamento habitacional das moradias.

O valor do subsídio varia entre R$10 mil e R$16 mil, de acordo com a localização do imóvel. O crédito pode ser somado a subsídios federais e à utilização do FGTS no financiamento habitacional, quando disponível. Desta forma, o valor das prestações fica compatível com a capacidade de pagamento das famílias.

O objetivo da gestão estadual, com essa modalidade, é auxiliar no suprimento das necessidades habitacionais dos municípios do Estado. Os recursos são provenientes do orçamento da SDUH.

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